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<p>Os poemas são construídos junto aos desenhos autobiográficos, elaborados enquanto a mente do poeta viaja sobre imagens amazônicas e as razões da sua própria existência. É, verdadeiramente, uma viagem ao interior. A vida ribeirinha na Amazônia é, portanto, o pano de fundo de uma linda história de superação estampada antes do ponto final: “o pequeno sonhador trocou a dor pelo amor”.</p>
<p>01<br /> Meu perfil</p> <p>02<br /> O Sonhador</p> <p>03<br /> O dia a dia da minha vida</p> <p>04<br /> Minha escola</p> <p>05<br /> Este lugar</p> <p>06<br /> Índio Pauxis</p> <p>07<br /> O meu Pará</p> <p>08<br /> O menino lá da roça</p> <p>09<br /> Barco Papa Francisco</p> <p>10<br /> Ser luz</p> <p>11<br /> Festa de Nazaré</p> <p>12<br /> Falar da confiança</p> <p>13<br /> Se você</p> <p>14<br /> A Natureza</p> <p>15<br /> Profissionais de Saúde</p> <p>16<br /> Braulio Bessa</p> <p>17<br /> Amor</p> <p>18<br /> Os desafios da vida</p> <p>19<br /> Vida solitária</p> <p>20<br /> O Pequeno Sonhador</p>
<p>01<br /> Meu perfil</p> <p>02<br /> O Sonhador</p> <p>03<br /> O dia a dia da minha vida</p> <p>04<br /> Minha escola</p> <p>05<br /> Este lugar</p> <p>06<br /> Índio Pauxis</p> <p>07<br /> O meu Pará</p> <p>08<br /> O menino lá da roça</p> <p>09<br /> Barco Papa Francisco</p> <p>10<br /> Ser luz</p> <p>11<br /> Festa de Nazaré</p> <p>12<br /> Falar da confiança</p> <p>13<br /> Se você</p> <p>14<br /> A Natureza</p> <p>15<br /> Profissionais de Saúde</p> <p>16<br /> Braulio Bessa</p> <p>17<br /> Amor</p> <p>18<br /> Os desafios da vida</p> <p>19<br /> Vida solitária</p> <p>20<br /> O Pequeno Sonhador</p>
Mateus Marinho é um ribeirinho de uma comunidade localizada às margens do Rio Amazonas, município de Óbidos, Estado do Pará. Ele vive com os avós em uma casa de palafita, habitação típica da região de várzea. A avó, com deficiência visual, o criou. Mateus não tem pai registrado; a mãe é deficiente mental e teve pouca participação na criação do nosso poeta. A realidade socioeconômica seria, portanto, apenas mais uma intempérie na vida daquela criança. Na escola, sofria discriminação, devido à condição da família. Não é difícil entender por que Mateus carregava um desgosto inconsolável pela vida e tornou-se uma criança agressiva. Mas Deus não dá uma cruz a quem não possa carregar. Quando ela pesa demais, chegam os anjos, batendo asas para aliviar os pesares das nossas tristezas. Mateus tem alguns, mas foi Tia Lúcia a principal responsável em transformar a madeira pesada da cruz de Mateus em miriti – madeira leve da Amazônia, com peso semelhante ao do isopor. Foi elaquem lhe apresentou a poesia, uma descoberta que transformou a criança que vivia entre pesadelos em um “pequeno sonhador”.